Se for bela é com naturalidade. Se for fera é por espontaneidade.
Ser bela não é minha característica, mas existe beleza em cada atitude humana. Ser fera não é ser somente irracional, a fera demonstra doçura e rebeldia.
Eu sou alguém um pouco assim. No auge de meus vinte e pouquíssimos anos, amo muito e sinto que sou muito amada. Aquariana de sonhos inovadores, me formei em Letras, aspirante à escritora. Quero em meu repertório leveza e ousadia, faces da mesma moeda. Tudo porque sonho um dia chegar em terras por onde meus sonhos passeiam.



.: Admiração :.

"Se meu mundo não fosse humano, também haveria lugar para mim: eu seria uma mancha difusa de instintos, doçuras e ferocidades, uma trêmula irradiação de paz e luta: se o mundo não fosse humano eu me arranjaria sendo um bicho. Por um instante então desprezo o lado humano da vida e experimento a silenciosa alma da vida animal. É bom, é verdadeiro, ela é a semente do que depois se torna humano". (Clarice Lispector)


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[terça-feira, 24 de junho de 2008]

Inesgotável?


Tudo resiste? Fico imaginando antes de dormir coisas que me tiram o sono. Isso me faz mal, mas eu continuo, como se precisasse me preparar. Não quero me preparar porque nunca acreditei no "final"! Desde pequena quando assisto filmes imagino tudo o que aconteceu depois da última cena, e se não praticar esse exercício não me acalmo de forma nenhuma. Fico tensa, agitada, as coisas não se encaixam... Tenho uma necessidade doentia de ver a poeira acentar. Espero incansavelmente por dias amenos, tenho sede de vencer, como se pudesse ser alguém melhor num futuro não muito distante. Dizem que os aquarianos estão à frente, pois é. Me imagino daqui a dez anos ganhando dinheiro de uma forma inesperada, surpreendendo as pessoas que me subestimam - ou as que eu imagino que me subestimam, claro. Isso porque eu não fantasio. Se você acredita em fadas, mantém os pés nas nuvens, deixa de ser precavida. E já deixei algum tempo de ser uma menina. Tenho certezas particulares e as alimento de uma forma cautelosa para que nunca se tornem ilusões. E essa certeza de que tudo se esgota é a única que de vez em quando me entristece. Mas por trás de uma coisa que se acaba, surge alguma renovação.




[segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008]



Não pode deter

O aprendizado, a aquisição de um modo maior.
Distraio.

As águas que lavam as almas,
O pássaro que levanta vôo quase à noitinha.

Coisas que fogem ao alvedrio do vento.

E vão-se as tardes, se esvaziam as esperanças,
Vão-se as mágoas, hibernam as vinganças.

Coisas que fogem das mãos.

Não há fogo, nem sombra, nem suspiro.
O vão das coisas, o vácuo, o nada.
Se não se pode dominar o destino, se vai.

Coisas que eu não posso prever.
Coisas que sinto.

O reflexo, um grito;
Quem vai proibir? Quem vai julgar?
Ninguém e o eco.

Eu vejo coisas que fogem da mente.




[domingo, 27 de janeiro de 2008]


Sobre otimismo;

"Eu posso tudo". É assim que quero imaginar a minha vida daqui à dez meses. É um prazo. Está sacramentado que vou conseguir determinada coisa e tenho fé. Mas não estou falando sobre "O Segredo" e seu otimismo desenfreado de contos-de-fadas... Essa promessa prega que o universo conspira ao nosso favor de uma forma tão "mágica" que no fim do dia nós telespectadores (ou leitores!) só conseguimos ganhar uma dor de cabeça escrupulosa. Sim, porque eventualmente é trabalhoso praticar o tal do segredo, caso você se "distraia" do foco daquilo que almeja será um caminho para uma catástrofe sem volta, você pode atrair coisas que nem posso imaginar... Puf, ás vezes penso que o sucesso e a lucratividade são derivados do clichê, e este exemplo ( que me desculpem os adeptos!) é mais uma evidência dessa minha teoria (talvez) infundada, isso porque estou acreditando um tanto quanto desacreditada. Eu já tinha testado o tal do segredo e quem não tinha? Vai dizer que quando criança você não mentalizava desejos com mais afinco? Eu sim. Mas não importa, respeito quem acredita e quem conquista de verdade, conheço gente tão otimista que venceu e continua vencendo. Eu sou otimista também, não sofro por antecedência e me distraio imaginando coisas que no fim acontecem de fato. Mas não uso isso tudo como amuleto, porque não vejo dessa forma. Seria trabalhoso, necessitaria uma paciência que não tenho. Muitas vezes os atos são mais fortes que os pensamentos, parece que aquilo que "não sai do papel" é semelhante ao que não sai da mente, mas não acredito em regras. A minha intenção não é ficar em cima do muro, eu acredito em otimismo mas não sei ao certo se esse sentimento possui um poder oculto de transformação... Se assim for, o que os outros sentimentos podem ocasionar? Eu acredito em milagres, mas não os vejo relacionados unicamente à sentimentos positivos. Há milagres por toda parte e nós seres-humanos precisamos entender que nesse mundo existem mistérios que um livro ou um filme norte-americano não podem desvendar.

Há o inefável, e há além.




[sexta-feira, 18 de janeiro de 2008]



Sexta-feira (in)comum;


Acordo desmiolada, olho no espelho e parece que minha silhueta diminuiu. "Quer saber? Vou até a farmácia"... Coloco uma roupa leve de verão, quase amarrotada... Chego lá, tiro os chinelos (é, ninguém paga as minhas contas!), e me peso naquela balança velha, menos 3 quilos!

Fico feliz não só por isso, é sexta-feira, dia de esperar ele chegar! É sexta-feira nova, de novos conceitos. É dia de ficar feliz, tem festa, com festa...

Parece que nada pode estragar minha sexta-feira, as coisas chatas são encaradas de outra forma... Vejo elas como nuvens passageiras, há muito mais para viver...

Vejo a foto dele em seu primeiro aniversário, olhava sempre, sou sensitiva? Acho que sim, aquela criança linda, tão linda... Meu Deus! Parece que eu sabia, no fundo, bem no fundo eu sabia... Sabia ao menos que não era natural como qualquer outro retrato, eu lembrei de coisas esquecidas... Coisas que seriam apagadas de vez se não fosse o acaso. É culpa do acaso, é culpa do destino que foi traçado, bem delineado.

Eu quero nessa sexta-feira, buscar aquilo que tenho no mais íntimo. Tão particular que pode ser inaceitável, não me importo (ninguém paga mesmo minhas contas!)! Quem sabe Artes Cênicas?




[quarta-feira, 16 de janeiro de 2008]


Um ano e sete meses;

Passado tempo suficiente para dizermos que não nos deixaremos mais. Sorrisos radiantes! Eu gosto tanto que me tornei desprendida, uma menina boa de caráter acentuado. Mudar conceitos não é simples quanto parece, ainda mais quando você está sendo vigiada, cobrada. Eu estou pensando em ser mulher um tanto demodê, dizem que essas são as melhores. O meu espírito de vanguarda está sugando poucas energias e eu vejo que o modelo retrô ainda é o que faz todos contentes! Você está feliz? Estou, vale a pena.

O que mudou nesse ano? O que ainda vai mudar... Eu não vou alimentar a síndrome da falsa esperança, eu sou além e vou.

Qual o problema de amar? Eu fico "boba" e gosto. O amor já não é tão brega, hoje vejo a carência das pessoas corrigida por meios absurdos, elas precisam! Talvez a inteligência delas não é assim tão decorrente e demoram a perceber o que lhes falta. O amor não é substituível, isso não pode ser satisfação...

O essencial é viver em mistério...

Hoje eu viajo de corpo, de mente. Sonho sonhos, vivo vidas... Sou maleável o bastante. Dou amor, recebo na mesma proporção, como um espelho tão nítido e tão profundo... Isso não é uma felicidade clichê, isso não é a mesmice dos outros (nem a minha!). Isso eu não sei explicar...




[terça-feira, 15 de janeiro de 2008]



Eu queria um blog novo, com um nome bem menos prepotente. Ai como queria! Estou à dois dias fundindo minha cuca, tentando buscar uma inspiração. Abrindo o photoshop ansiosa para desenvolver um layout que não sai do esboço. Então percebi que cansei. Vou ser mesmo uma bela bem fera, não tão fera, nem tão brega quanto tudo isso. Quer saber? Não me importo. Eu gosto desse layout cinzento e infantil. É o que eu sou: menina-moleca-quase-oculta, deixa eu.


Esses dias árduos de dois mil e oito, eu e minha caminhada matinal. Vou circulando a praça arborizada do condomínio esperando deixar por lá o meu excesso de peso. Alguns aliados? Meu relógio, meu reebok velhinho, meu mp4, minha paciência... É a Bela tá mais para chaleira falante! Mas ela chega lá, porque se cansou de olhares mal-educados, ô coisa chata! E antes fosse só isso... Ditadura pouca é bobagem...




[segunda-feira, 5 de novembro de 2007]

A prepotente

Me diz se eu quero que as coisas sejam dessa forma? Eu largo mão de tudo, me empenho em ser tão "cool" quanto disciplinada e recebo punhalada. Deve ser a entrada do meu inferno astral... Espero tanto do mundo e ele não retorna nada! Estou chata, profundamente chata.

Espero no mínimo gentileza, espero um pingo de afeto. Mas se você espera uma vida inteira por afeto de quem nunca demonstra, você perde tempo, tempo precioso que se podia estar lutando por suas próprias atitudes e por seus próprios méritos.

Aquela coisa de sentir na pele para saber é bem verdade. Poxa, eu tenho minhas necessidades, mas parece que ainda tenho seis anos e quero dinheiro para o lanche da escola...

Resmungona, chata, prepotente. Talvez eu seja mesmo tudo isso. E ainda seja impaciente e egoísta o bastante para acreditar que estou certa. Sou mesmo! E tenho um charme tão inrresistível que meus seguidores são fiéis e tentam amenizar meus pesares, solucionar minhas lamúrias... Ao menos isso meu Pai, ao menos.